O que eu acho interessante. E o que eu acho interessante trazer aqui para a discussão e a perspectiva é colocar em perspectiva com os outros países. Você eu estou aqui nos Estados Unidos e nós. Essa semana, o governo americano anunciou o crescimento do segundo trimestre do ano e foi o crescimento negativo pela segunda vez. O que nós aprendemos na faculdade de Economia, naquela que é a definição técnica do que se chama de recessão? Então, os Estados Unidos estão hoje tecnicamente em recessão. Houve até uma tentativa engraçada do governo Joe Biden de dizer não recessão não é isso. Essa não é a definição. Vamos mudar o dicionário. É uma boa maneira de você tirar os Estados Unidos da recessão e você mudar a definição de recessão, que foi o que o Joe Biden tentou fazer. Nós vamos. Nós hoje estamos com a inflação acumulada nos EUA de 9,1% em junho, que os Estados Unidos estão aos poucos ultrapassando o Brasil em termos de inflação, há a possibilidade real de os Estados Unidos terminarem, eu acho que pela primeira vez na história eu poderia verificar, mas eu, se eu não me engano, a primeira vez na história onde os Estados Unidos vão terminar um ano com uma inflação maior do que o Brasil? Porque, tradicionalmente, a inflação aqui é de um 2% sempre, sempre nessa casa mais baixa e no Brasil você tem.
Você convive normalmente com inflação de quatro, cinco, 6% e nos Estados Unidos nós teremos inflação, possivelmente alguma coisa em torno de 10%, 9% esse ano, talvez um pouco menos se a gasolina continuar caindo. Enquanto no Brasil nós temos chance de ter inflação abaixo de 8% no final do ano. E isso isso mostra o trabalho bem feito que o Banco Central brasileiro fez de começar a combater a inflação muito antes do que o banco central americano, o banco central americano. Enquanto o Brasil, o presidente Roberto Campos, no Brasil, estava combatendo a inflação desde o início, dizendo olha, tem um período inflacionário aí e reconhecendo os de compra de inflação aqui nos Estados Unidos, a Janet Yellen, que foi presidente do Fed e agora assessora de economia do governo, baile ela dizendo que a inflação era transitória, que não existia nada disso, que isso simplesmente era um, era um choque daquele momento. Depois botaram a culpa no Putin e agora estão reconhecendo que a inflação, a consequência da inflação, a causa da inflação é evidente. Você fechou a economia inteira e reduziu a capacidade produtiva, enquanto estimulou a economia com um pacote de estímulo sem precedentes. Obviamente, se aumenta a demanda. Se não tem produção, os preços aumentam. Primeiro período da faculdade de Economia. Então, o que vale chamar a atenção é a trajetória positiva na qual o Brasil se encontra, comparado com, por exemplo, Estados Unidos ou Argentina, que essa semana demitiu o ministro de Economia três meses no cargo já foi demitido.
Então, assim é uma diferença muito grande da forma como o Brasil está lidando com a política econômica. E aí, quando você começa com o Brasil, tem a gasolina mais barata. Eu nunca vi a gasolina no Brasil mais barato nos EUA, onde na minha vida nunca vi na minha vida a gasolina. No Brasil, mais barata que nos Estados Unidos. Você começa a crescimento econômico no Brasil, talvez 2% esse ano, enquanto os Estados Unidos, em recessão, o mundo inteiro entrar em recessão, como diz o FMP. A inflação na Argentina de mais de 40%, inflação recorde na Europa maior desde a década de 80. Mesma coisa acontecendo no mundo inteiro, enquanto o Brasil vai crescendo, o desemprego em queda no Brasil, como o Allan, colocou muito bem. Agora, o que me chama a atenção é que com essas notícias todas, que deveriam ser muito boas, eu peço a você que tá em casa. Eu sei que você não deve assistir, mas bota rapidinho lá no canal da GloboNews e vê a cara da leitora quando ela dá essas notícias de economia. É um velório. A pessoa está desesperada. Por quê? Porque vem as consequências econômicas, vem as consequências eleitorais da melhora da economia. E é essa, é o desespero. São pessoas que não estão preocupadas com o Brasil. Elas estão preocupadas só com uma coisa todos os dias, em todas as redações do consórcio, a preocupação número um é o que é ruim pro Bolsonaro, o que ajuda a gente a tirá lo do poder.
É isso que a gente tem que dar enfoque. Eu nunca vi. Eu sempre acompanhei economia e eu nunca vi tão pouca notícia sobre economia nos jornais. Eu nunca vi tão pouca. Se você assiste, o consórcio fica esperando. Você tem até as vezes que falar, assim como cadê os dados do emprego? Nós não vimos essa semana praticamente a notícia de que o Brasil teve maior deflação desde o início do Plano Real. Deflação significa que as coisas ficaram mais baratas graças à redução do preço do combustível. Em boa parte, isso isso não sai nos veículos como isso, não? Uma notícia econômico. Agora, imagina se fosse o oposto. Eu chamo a atenção para essas coisas porque eu acho que é importante que o espectador não acredite, na minha opinião, sobre a imprensa. Na sua opinião, ele é importante que ele forme a sua própria opinião. Então, veja o seguinte você imagina você. Imagine por um minuto que essa maior deflação na história do Plano Real estivesse acontecendo no primeiro ano do governo Lula. Deus me livre. Um suposto uma suposta nova eleição do governo Lula. Se essa notícia não estivesse acontecendo, o tamanho da repercussão que ela teria na imprensa ou ainda imagine um outro cenário aqui, onde o Brasil tivesse tido a maior inflação desde o início do Plano Real, o tamanho nesse último mês, o tamanho do impacto que isso seria em todos os jornais, a capa de todos os jornais.
Então, é importante entender que uma das formas que a imprensa manipula a opinião pública é tanto o Walter Lippman como ante o focou. Disse isso muito bem. Uma das formas que a imprensa manipula a forma como a opinião publica para usar o termo técnico é a forma como a sociedade pensa e justamente fazendo isso, explodindo fora de proporção, temas que não deveriam ter tanta importância. E colocando os temas importantes, mas que contrariam a narrativa da imprensa debaixo do tapete, minimizando, usando mais a deixa piora, usando esses termos e dando. Eu falei da cara da comentarista de economia porque a forma como você transmite uma notícia de com pesar aquela cara que William Bonner faz no Jornal Nacional, muito, muito preocupado com o Brasil, a forma, tudo isso contribui com a impressão que o espectador
tem da notícia. Então, eu chamo a atenção para esses pontos, porque são uma oportunidade de você ver o que é jornalismo e o que é militância. Ele roubou e feriu os dois. Não entendi. Roubou e faliu porque o Brasil deixou o não o PT deixou o Brasil na maior crise econômica da sua história, quando Dilma Rousseff saiu do poder. O Brasil está aí, o Allan para confirmar o que eu estou dizendo. O Brasil estava na maior depressão da história da nação. Então o seu gerente roubou, roubou tudo e ainda deixou a sua loja falida. Ai você agora está estudando, recontratar, recontratá lo.